Conheça Belém
O calor físico e humano, a chuvinha do meio da tarde, que às vezes também pode ser um toró [1]. Essas são apenas algumas das características mais famosas da Cidade Morena, Cidade das Mangueiras, Mangueirosa, ou simplesmente, Belém do Pará, a metrópole da Amazônia, que será a sede da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima – COP 2025 e, que, em 2024, recebe a 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Científica – SBPC, tendo como anfitriã a Universidade Federal do Pará (UFPA).
A capital paraense foi fundada em 12 de janeiro de 1616 como o povoado colonial português Feliz Lusitânia por capitão Francisco Caldeira Castelo Branco, às margens da Baía do Guajará e do Rio Guamá, na região Norte do Brasil. As águas barrentas dos nossos rios de água doce também são o diferencial das nossas paisagens margeadas, seja por palafitas [2] seja por edificações arquitetônicas, históricas e/ou modernas. Aqui tem visual e cenários para todos os gostos.
O município é formado por duas partes: a área continental e área Insular composta de quarenta e duas ilhas (que são 65% de seu território). Devido ser integrante da Amazônia Oriental resulta em um clima quente úmido e na capital mais chuvosa do Brasil. Por isso prepara tua mala com protetor solar, capa ou guarda-chuva, pois as mudanças climáticas são imprevisíveis.
Com mais de 400 anos de história, Belém é o município mais populoso do Pará e o segundo da região Norte. O território de Belém é o 13º maior dentre as capitais estaduais, abrangendo também as ilhas de Mosqueiro, Caratateua, Cotijuba e Combu, as mais frequentadas. Os municípios de Ananindeua, Marituba, Santa Bárbara do Pará e Barcarena integram a região metropolitana. E, para quem quiser dar uma esticadinha, as baías do Marajó e Guajará são acessíveis por transporte fluvial.
A cidade conta ainda com importantes e históricas fortificações, igrejas, monumentos, parques e museus, como o: Theatro da Paz, Museu Emílio Goeldi, Parque Mangal das Garças, Ver-o-Peso, Feliz Lusitânia e, eventos culturais e religiosos de grande repercussão, a exemplo do Círio de Nazaré.
[1] Linguagem regional que designa chuva muito forte.
[2] Linguagem regional que designa casas feitas de madeiras e ripas, normalmente construídas acima de áreas alagadas ou em beiras de rio, isto é, ribeirinhas.